“mas fingi que havia resolvido a crise. Esse foi meu logro. A verdade é que jamais, até o presente momento, a resolvi. Essa mulher, essa Lou Salomé, invadiu minha mente e nela se instalou. Não consigo desaloja-la. Não se passa nenhum dia, às vezes nenhuma hora, sem que eu pense nela. Na maioria do tempo, odeio-a. Penso em ataca-la, em publicamente humilha-lá. Quero vê-la rastejando aos meus pés, implorando-me que volte para ela! Às vezes dá-se o contrario: desejo-a, penso em segurar a mão dela, em nossos passeios de barco no Lago Orta, em saudarmos um nascer do sol no Adriático juntos…”
trecho tirado do livro ‘Quando Nietzsche chorou’ de Irvin D. Yalom.
entenda o que quiser =]
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