"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."
(Campos, Álvaro de. Tabacaria. Portugal, 1928)

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Nasceu



Nasceu, nasceu, espalhem as novas
Avise a Sherlock que  eu tenho provas
Mas não houve crime nem contravenção
Mande-o vir e trazer o ‘caro Watson’

Isso da samba, avise o Cartola
Chame Dominguinhos, o Jorge e Paulinho
Mas fale pra ele não esquecer da Vióla
Que hoje vai ter de partido-alto a chorinho

Mande o Machado esconder do Bentinho
Porque ela não pode cruzar seu caminho
Se dos olhos de ressaca saiu Ezequiel
Ele vai morrer por seus olhos de mel

E o Pessoa que prepare o humor
Pois serei um rídiculo incurável
Com milhões de cartas de amor
E um sentimento esdrúxulo intocável

Mande Van Gogh parar de besteira,
Que aquele Gauguin não vale uma orelha
E mande-o também parar de fazer cena
Para pintar logo algo bonito pra minha pequena

Avise ao Cazuza, exagerado sou eu
Me jogo ao seus pés, como ele prometeu
E eu condordo quando ele diz aquilo
De ter a sorte de um amor tranquilo

Enfim, hoje nasceu o amor da vida de todos vocês
Hoje nasceu o amor da vida do amor.



Parabéns pelo dia de seu nome Daniele Tavares, amo você.

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